ORIGEM DO NOME DO DO BLOG...
Vamos começar pelo significado de «Ermita...» quanto ao «...Sentimento» é "O SEGREDO."
O que é Ermita ou Eremita:
Ermita ou eremita é um indivíduo que vive num ermo,num lugar deserto, isolado, geralmente por motivo de penitência, religiosidade, ou simples amor à natureza, e o local de sua morada é chamado de eremitério.
Na história da Igreja Católica há um capítulo importante sobre os eremitas e o desenvolvimento da vida monástica, com destaque para Santo Antão do Deserto do Egito.
Santo Antão disse:
"Alegra-te e enche a tua mente de bons pensamentos, fechar os olhos supõe uma verdadeira visão de Deus e o teu silêncio grávido do bem ao fazer ouvir o louvor Divino dá glória ao Deus do Universo, com efeito quando o homem repudia o mal a sua acção de graças é em si mesmo mais agradável a Deus do que o magnificente sacrifício."
HISTÓRIA
O EREMITISMO CRISTÃO
O eremitismo apresenta dois momentos importantes: o primeiro nos séculos III e IV e o segundo nos séculos XII e XIII.
O primeiro é sobre o surgimento da espiritualidade dos Padres do Deserto, que buscavam a união com Deus no deserto do Egito.
O EREMITISMO MEDIEVAL
No século XII, o eremitismo se desenvolveu através de três vertentes:
-A primeira vem da pregação, geralmente, dirigida aos grupos mais necessitados espiritualmente, como os leprosos e as mulheres, ressaltando a questão da pobreza.
-A segunda que os eremitas estabelecessem vínculos com um mosteiro.
-A terceira, que requeria uma vida de penitência e isolamento rigoroso, seria exemplificada através da Ordem dos Cartuxos . Bruno de Colônia, o seu fundador, procurou combinar o ideal eremítico, "expresso na busca de Deus através da contemplação", com o cenobitismo ( é o ato praticado por monges que vivem em comunidades retiradas, geralmente com os mesmos interesses ou princípios. Um grupo de cenobitas forma o que se conhece por cenóbio. O monasticismo cenobítico existe em diversas religiões, do Budismo ao Cristianismo, e tem sido a forma mais proeminente de vida monástica no mundo), ressaltando, a busca pessoal de Deus.
Os eremitas buscaram refúgios em locais remotos e desabitados, como cimos de montanhas e florestas, por causa da ausência de desertos na Europa Ocidental.
A descrição da aparência destes homens era espantosa, assim como, as suas habitações. Vestiam-se muito pobres, as pernas apareciam destapadas, usavam barba comprida, pés descalços e, levavam consigo o cilício, uma túnica, cinto ou cordão de crina, que se trazia sobre a pele para mortificação ou penitência.
A austeridade de suas habitações pode ser constatada através da escolha dos locais, pois viviam em covas, gargantas, ilhas selvagens, bosques funestos e terras não desbravadas.
Podemos dizer que na Europa Medieval nos séculos XII e XIII ser eremita estava intrinsecamente articulado à religiosidade.
O eremitismo era um fenómeno religioso marcado essencialmente pela contemplação, ou seja, as orações em retiro, a penitência, a busca pelo isolamento e a mortificação da carne. Através destas práticas culturais específicas da ESPIRITUALIDADE eremítica, estes indivíduos BUSCAVAM MANTER O CONTACTO COM DEUS.
OS PADRES DO DESERTO
Os Padres do Deserto ou Pais do Deserto foram eremitas, ascetas, monges e freiras que viviam maioritariamente no deserto da Nítria (Scetes), no Egito a partir do século III. O mais conhecido deles foi Santo Antão (ou Santo António, o Grande), que mudou-se para o deserto em 270-271 D.C. e se tornou conhecido tanto como o pai quanto o fundador do monasticismo no deserto. Quando Antão morreu em 356, milhares de monges e freiras tinham sido atraídos para a vida no deserto seguindo o exemplo do grande santo. Seu biógrafo, o Doutor da Igreja Atanásio de Alexandria, escreveu que "o deserto tinha se tornado uma cidade" .
Os Padres do Deserto tiveram uma enorme influência no desenvolvimento do cristianismo primitivo. As comunidades monásticas do deserto que cresceram destes encontros informais de monges eremitas se tornaram o modelo para o monasticismo cristão.
A tradição monástica oriental, representada em Monte Atos (O Monte Atos é uma montanha e península na Grécia. É património mundial da UNESCO. Na atualidade, os gregos usam a expressão "Montanha Sagrada" para se referir ao Monte Atos que abriga vinte mosteiros greco ortodoxos sob direta jurisdição do patriarca de Constantinopla), e ocidental, sob a Regra de São Bento, foram ambas fortemente influenciadas pelas tradições iniciadas no deserto.
Todos renascimentos monásticos da Idade Média buscaram no deserto alguma inspiração e orientação. Muito da espiritualidade do Cristianismo Ortodoxo, incluindo o movimento hesicasta, tem as suas raízes nas práticas dos Padres do Deserto. Mesmo renascimentos religiosos mais modernos, como os evangélicos alemães, os pietistas da Pensilvânia e o renascimento metodista na Inglaterra foram vistos por estudiosos atuais como tendo sido em alguma medida influenciados pelos Padres do Deserto.
PAULO DE TEBAS é geralmente creditado como tendo sido o primeiro monge eremita a ir para o deserto, mas foi Santo Antão que efetivamente lançou o movimento que se tornaria os Padres do Deserto . Em algum momento por volta do ano de 270, António (Santo Antão) ouviu um sermão de domingo afirmando que a perfeição poderia ser alcançada vendendo-se todas as posses, doando o resultado aos pobres e seguindo Cristo (tratando de Mateus 19:21, parte dos conselhos evangélicos). Ele aceitou a mensagem e tomou ainda o passo adicional de se mudar par ao deserto para buscar a mais completa solidão.
ANTÃO viveu num tempo de transição para o cristianismo - as perseguições de Diocleciano em 303 D.C. foram as últimas grandes perseguições formais aos cristãos no Império Romano. Apenas dez anos depois, ele foi legalizado no Egito pelo sucessor de Diocleciano, Constantino I.
Os Cristãos que tinham partido para o deserto formavam uma sociedade cristã alternativa ao martírio, que era na época visto por muitos cristãos como a forma mais alta de sacrifício. Nesta mesma época, o monasticismo no deserto apareceu quase simultaneamente em diversas áreas, incluindo o Egito e a Síria. Com o passar do tempo, o modelo de Antão e outros eremitas atraiu muitos seguidores, que viviam sós no deserto ou em pequenos grupos. Eles escolheram a vida de extremo ascetismo, renunciando a todos os prazeres dos sentidos, ricas comidas, banhos, descanso e todos os demais confortos. Milhares se juntaram a eles no deserto, a maioria homens, mas também um punhado de mulheres. As pessoas começaram a ir para o deserto em busca de conselhos e recomendações dos primeiros Padres do Deserto.
Quando Antão morreu, havia tantos homens e mulheres vivendo no deserto que ele foi descrito como uma "cidade" pelo biógrafo de Antão, Atanásio de Alexandria.
TRÊS PRINCIPAIS TIPOS DE MONASTICISMO QUE SE DESENVOLVERAM NO EGITO À VOLTA DOS PADRES DO DESERTO.
O primeiro Tipo - Foi a vida austera do eremita, como praticado pelo próprio Antão e seus seguidores no Baixo Egito.
O segundo Tipo - Foi a vida cenobita, comunidades de monges e freiras no Alto Egito formadas por São Pacômio.
O terceiro Tipo - Foi uma vida semi-eremita vista principalmente na Nítria e em Scetes, a oeste do Nilo, iniciada por Santo Amum. Estes últimos eram pequenos grupos (de dois a seis) de monges e freiras com um ancião em comum - os grupos separados se reuniam em aglomerações maiores para a celebração dos sábados e domingos.
Este terceiro grupo monástico foi responsável pela maior parte dos ditados que foram compilados na obra "Ditados dos Pais do Deserto."
SÃO PAULO DE TEBAS
Paulo de Tebas, Paulo, o ermitão ou Paulo o egípcio (Tebaida, 228 - Tebas, 330 D.C.) foi um eremita egípcio, um dos padres do Deserto, é o primeiro eremita do qual se tem notícia, a estabelecer a tradição do ascetismo e contemplação monástica. É venerado na Igreja Católica, na Igreja Ortodoxa e na Igreja Copta como santo. Sua memória litúrgica é celebrada em 15 de Janeiro.
Foi objeto de uma hagiografia é um tipo de Biografia, dentro do hagiológio , que consiste na descrição da vida de algum santo, Beato e servos de Deus proclamados por algumas igrejas cristãs sobretudo pela igreja católica, pela sua vida e pela prática de virtudes heróicas. Composta por São Jerónimo chamada Vita Sancti Pauli primi eremitae (cf. Migne PL 23 17-28) e escrita durante a segunda metade do século IV. Segundo este texto, Paulo era egípcio de uma família rica e teria recebido uma excelente educação, cultivada no estudo da cultura egípcia e do idioma grego.
Deixou tudo para ir ao deserto, depois de ser denunciado por ser cristão por alguns familiares que queriam apoderar-se do seu património, durante a perseguição do imperador romano Décio. De acordo com a narrativa de Jerónimo, Paulo não voltou à cidade e passou o resto de sua vida no deserto e se alimentava do pão que era trazido por um corvo.
Ao final de sua vida, recebeu a visita de António do Egito, a quem pediu ser sepultado com a túnica que este último tinha recebido do Bispo Atanásio em uma fossa escavada, sempre segundo os relatos de Jerónimo, por um par de leões.
Fonte. Wikipédia
Foi objeto de uma hagiografia é um tipo de Biografia, dentro do hagiológio , que consiste na descrição da vida de algum santo, Beato e servos de Deus proclamados por algumas igrejas cristãs sobretudo pela igreja católica, pela sua vida e pela prática de virtudes heróicas. Composta por São Jerónimo chamada Vita Sancti Pauli primi eremitae (cf. Migne PL 23 17-28) e escrita durante a segunda metade do século IV. Segundo este texto, Paulo era egípcio de uma família rica e teria recebido uma excelente educação, cultivada no estudo da cultura egípcia e do idioma grego.
Deixou tudo para ir ao deserto, depois de ser denunciado por ser cristão por alguns familiares que queriam apoderar-se do seu património, durante a perseguição do imperador romano Décio. De acordo com a narrativa de Jerónimo, Paulo não voltou à cidade e passou o resto de sua vida no deserto e se alimentava do pão que era trazido por um corvo.
Ao final de sua vida, recebeu a visita de António do Egito, a quem pediu ser sepultado com a túnica que este último tinha recebido do Bispo Atanásio em uma fossa escavada, sempre segundo os relatos de Jerónimo, por um par de leões.
Fonte. Wikipédia
O MEU BLOG
É uma homenagem ao meu pai,
Nascido a 15 de Janeiro de 1916
(Dia do Ermita)
Faleceu em 12 de Maio de 2003, com 87 anos, 3 meses e 27 dias.
Este ano faz 102 anos do seu nascimento.
Na Freguesia de Arcos, concelho de Tabuaço, distrito de Viseu, país Portugal na Europa;
Na vida terrena foi um Vedor de Água muito conhecido na região, tendo marcado inúmeros poços de água, com extrema exatidão, na profundidade a que estava a veia de água e na quantidade de água por minuto, com uma técnica autodidata de Radiestesia com um pêndulo especial por si desenvolvido.
Foi um homem hipersensível,
um visionário,
um agricultor muito à frente com técnicas autodidatas mais avançadas do que as dos demais agricultores da região, com abundantes produções agrícolas;
Um viticultor com vinhos produzidos de forma diferente com uma excelente qualidade.
Foi um feirante que vendia tecidos nas feiras da região, transportando os panos numa carroça puxada por um cavalo.
Foi um homem dos “SETE OFÍCIOS”, desde, vedor de água, agricultor, merceeiro, taberneiro, proprietário de terras, trabalhador agrícola para outros, criador de vacas, produtor de leite, curandeiro, médium, etc.
Era um sábio popular, conhecedor das energias do universo, na busca pessoal por Deus, sendo um ERMITA DE PENSAMENTOS E SENTIMENTOS vivendo de forma diferente dos seus conterrâneos. Vivendo positivamente entre o mal ou negativismo de muitos habitantes da povoação.
Eu por ser herdeiro da sua Hipersensibilidade, converti-me ao meu interior, na busca do meu Deus interior, como os primeiros ermitas, dos quais temos informações no nosso ADN, devido hás múltiplas reencarnações e transmissão hereditária, de pais para filhos, por termos registos de memória no nosso ADN, a nível das nossas células de vidas vividas pelos nossos antepassados longínquos nos primeiros séculos desta era e muito antes desde o inicio do universo.
Este blog tem o objectivo da busca pela ESPIRITUALIDADE,
pelo DESENVOLVIMENTO PESSOAL.
PARABÉNS AO MEU BLOG PELO SEU PRIMEIRO ANIVERSÁRIO...
E EU SOU PROFUNDAMENTE GRATO A TODOS OS LEITORES QUE LÊEM O MEU BLOG E CONHECEM O UNIVERSO DA ESPIRITUALIDADE...DO PODER DO AMOR.
A todos os bons leitores
Um grande Beijo no Coração
São todos uns amores
Mas que SINTAM boa disposição!
Muita Luz e Amor!
Américo Fonseca
Muitos parabéns pelo 1° aniversário, Deus te abençoe
ResponderEliminarParabéns Quim. Continua a tua caminhada.
ResponderEliminarLino Aguiar
Muito Bom
ResponderEliminarDo melhor que já vi
Parabéns pelo primeiro aniversário do blog o mesmo é muibom que o Eterno lhe abençoe com muitos anos de vida
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