2018/02/08

O SENTIMENTO DO DESAPEGO - VAMOS PRATICAR!


FERNANDO PESSOA

PRATICANDO O DESAPEGO


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário....
Perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: Diga a sí mesmo que o que passou jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo... 
- Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba...
Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais em sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Quando um dia você decidir a pôr um ponto final naquilo que já não te acrescenta.
Que você esteja bem certo disso, para que possa ir em frente, ir embora de vez.

Desapegar-se, é renovar votos de esperança de sí mesmo,
É dar-se uma nova oportunidade de construir uma nova história melhor.
Liberte-se de tudo aquilo que não tem te feito bem, daquilo que já não tem nenhum valor, e siga, siga novos rumos, desvende novos mundos.

A vida não espera.
O tempo não perdoa.
E a esperança, é sempre a última a lhe deixar.

Então, recomece, desapegue-se!

Ser livre, não tem preço!

De Fernando Pessoa





VAMOS DESENVOLVER O TEMA:

DESAPEGO

PODE SINALIZAR EQUILÍBRIO EMOCIONAL


Abrir mão de coisas, pessoas e situações deixa vida mais leve.

Muitas pessoas possuem uma característica que pode ser prejudicial para sua saúde mental e emocional, que é o apego - seja por coisas, ideias, pessoas ou situações.

Isso acontece porque o afeto, quando excessivo, nos mantém reféns da vida, fazendo com que o dia a dia se torne pesado e sem alegria.

Sendo assim, o ideal seria sempre estarmos preparados para aceitar possíveis e súbitas transformações em nosso quotidiano, como uma mudança de emprego ou de casa, a troca de um carro, o término de um relacionamento e até mesmo a morte de pessoas queridas.

Sabemos que essas perdas podem gerar sofrimento, mas precisamos encontrar maneiras de encarar as deceções e continuar nossas vidas da melhor forma possível.

Embora pessoas mais sensíveis possuam mais dificuldades em se adaptar a esse tipo de situação - pois necessitam da atenção dos outros para realizarem suas tarefas - é preciso que esteja claro que a prática do desapego não vai torná-las frias e distantes, mas fornecerá condições para que sejam mais calmas e recetivas, podendo perceber as mudanças de modo mais compreensível.

APEGO EXCESSIVO AFETA SAÚDE FÍSICA E MENTAL

De acordo com o médico, físico e praticante de Meditação, Enio Burgos, autor do livro "Medicina Interior - A medicina do coração e da mente" (Ed. Bodigaya), a compreensão sobre o funcionamento da mente e a transformação dos sentimentos negativos em sabedoria são as formas mais efetivas de praticar o desapego. O autor indica que pensamentos e sofrimentos gerados pelo apego excessivo afetam a saúde do corpo. Assim, precisamos transformar as emoções perturbadoras básicas (apego, raiva, indiferença, orgulho e inveja) em sabedoria e plenitude de vida.

Descrevendo a relação mente-corpo, a teoria de Enio mostra que nossos pensamentos e sentimentos têm papel fundamental no desenvolvimento das doenças e dificuldades que enfrentamos ao longo da vida.

Segundo o autor, as pessoas com perfil apegado tendem a ter muita dificuldade em adaptar-se a novas situações de vida, sentindo essas mudanças como uma grande perda e gerando emoções desequilibradas e prejudiciais ao corpo e mente.

O especialista cita que alternativas benéficas para reverter esse quadro são a meditação e o auto-conhecimento, através da espiritualidade.


RELACIONAMENTOS AMOROSOS E DESAPEGO

O grande mestre Osho, líder espiritual indiano, diz que nossa maior missão é deixar esse planeta mais amoroso.

Mas aí surge uma dificuldade muito grande, que é perceber a diferença entre apego e Amor.

É bom lembrar que apesar dos dois sentimentos serem muito parecidos, o apego, no fundo, destrói o Amor.

O apego causa todo tipo de sofrimento nas nossas vidas, pois trata-se de um falso Amor e acaba se tornando uma limitação.

Enquanto o Amor é entrega, o apego é a possessividade.

O Amor deixa livre e o apego diz: "eu te possuo".

E é por apego que existem guerras, crimes, etc.

No que se refere a relações afetivas, o Amor é a prontidão para se mergulhar no outro.

De um modo geral, podemos dizer que as pessoas desapegadas são tranquilas, estão sempre em harmonia, pois conhecem a sua verdadeira essência e sabem que a possibilidade de perder alguma posse ou se distanciar de alguém não vai mudar a sua verdadeira natureza.

"As pessoas apegadas podem apresentar diversos sintomas como:

ansiedade, fobia, depressão, ou seja, ou têm medo de perder ou perderam e não souberam lidar bem com a perda."

Devemos notar que ao dizermos: "esta é minha namorada" ou "este é meu namorado", estamos falando algo comum.

Entretanto, é importante lembrar que a outra pessoa não é posse sua, mas sim alguém que convive com você, compartilhando momentos e situações.

Ou seja, ela tem vontades e desejos que são dela e liberdade para agir do jeito que considerar melhor.

 

FORMAS DE PRATICAR O DESAPEGO

Para praticar o desapego, é importante recorrer a alguns exercícios mentais.

Nós precisamos ter controlo de nossa mente. Afinal, ela é parte do nosso corpo e por isso não podemos permitir que seja dominada pelo negativo.

A mudança acontece continuamente em nossas vidas e precisamos estar preparados para isso, com o intuito de sofrer menos.


Praticas:

- Permita-se experimentar com intensidade os seus sentimentos e pensamentos e aceite-os exatamente da forma como eles se expressam em você, sabendo que tem a capacidade para regulá-los.

- Não deixe de sentir determinados sentimentos que se manifestam no seu corpo, nem tente evitar que determinados pensamentos surjam em sua mente.

- Tenha claro que não somos os nossos sentimentos nem pensamentos, por isso eles devem ser filtrados pela nossa consciência para que não julguemos que somos tudo o que sentimos ou pensamos.

- Quando a nossa mente produz pensamentos que são angustiantes para nós, num primeiro momento devemos apenas observá-los. Não precisamos acrescentar mais nada a esses pensamentos ou julgá-los, somente deixá-los vir à tona e passar por nossa mente.

- Ao invés de todo o processo de raciocínio destrutivo, você apenas observará o seu pensamento, sem juízos, e dirá a si mesmo: "Ah, estou tendo um pensamento que me alerta que algo pode estar errado comigo. Eu não sou este pensamento. Eu não vou segui-lo. Focarei nas coisas que tenho que fazer hoje".

- É importante permitir-se viver a sua experiência. Por exemplo, quando se sentir deprimido ou angustiado, tente perceber em que parte do seu corpo sente alterações físicas. É na zona da garganta? No peito? Na nuca? No estômago? Sinta e observe seu incómodo. Fique temporariamente com a sua dor, angústia ou ansiedade. Em seguida, aceite-a. Depois, oriente a sua atenção no sentido de aprender a lidar com os seus sentimentos e pensamentos, regulando-os, até que possam diminuir ou extinguir-se.

Ainda que todo este processo e explicação de aceitar e desapegar-se da sua dor emocional possa não resolver totalmente problemas como ansiedade, depressão e angústia, você perceberá que pode deixar de ficar sobrecarregado pelos seus sentimentos e pensamentos negativos.

Aprenderá a deixar de ficar negativamente condicionado pelo padrão mental nocivo que criou ao longo dos anos. Isso permite que você crie um espaço em volta dos seus pensamentos e sentimentos, experimentando-os sem que afetem a sua vida.

Outro grande benefício é que você deixa de usar grande parte da sua energia contra si mesmo ou tentando resistir ao fluxo natural da vida.

Com isso, conseguirá ligar-se mais facilmente às pessoas significativas da sua vida, evolver-se com o mundo ao seu redor e ser funcional a partir da sua experiência interior dolorosa, ao invés de ter de esperar até que se sinta melhor.

Por: Adriana Feijó, Psicóloga.

http://www.personare.pt/desapego-pode-sinalizar-equilibrio-emocional-m5205




OS 4 PRINCÍPIOS DO DESAPEGO PARA A LIBERDADE EMOCIONAL

É possível que a palavra desapego lhe cause uma sensação de frieza e egoísmo. Nada está mais longe da realidade.

A palavra desapego, compreendida dentro do contexto do crescimento pessoal, é um valor interno precioso que todos nós devemos aprender a desenvolver.

Praticar o desapego não significa abrir mão de tudo o que é importante para nós, rompendo vínculos afectivos ou relacionamentos pessoais com aqueles que fazem parte do nosso quotidiano.

“Desapego significa saber Amar, apreciar e se envolver nos relacionamentos com uma visão mais equilibrada e saudável, libertando-se dos excessos que o prendem”.

Libertação emocional é viver mais honestamente, de acordo com as suas necessidades. 

Crescer, progredir com conhecimento de causa, sem prejudicar ninguém e não deixando ninguém o limitar.

Conheça abaixo os 4 Princípios do Desapego para a liberdade emocional. 

Vamos praticar?

1.º Princípio do Desapego: 

Eu sou responsável por mim mesmo.

Ninguém pode viver por mim. Ninguém pode respirar por mim, me ofereço como voluntário para carregar minhas tristezas ou sentir minhas dores.

Eu sou o arquitecto da minha própria vida e de cada passo que dou no meu caminhar.

Portanto, o primeiro princípio que devo ter em mente para praticar o desapego é tomar consciência de que Eu sou totalmente responsável por mim mesmo.

Não responsabilizar os outros pela minha felicidade. 

Não imaginar que para ser feliz é necessário encontrar o parceiro ideal ou ter o reconhecimento de toda a nossa família.

Se a opinião dos outros é a nossa medida de satisfação e felicidade, não vamos conseguir nada além de sofrimento. Raramente os outros suprirão as nossas necessidades.

Cultivo a minha própria felicidade, sou responsável, maduro, consciencializo-me das minhas escolhas e consequências e nunca deixo que o meu bem-estar dependa da opinião alheia.



2.º Princípio do Desapego: 

Viver no presente, aceitar e assumir a minha realidade.

Muitas vezes, não conseguimos aceitar que nesta vida nada é eterno, nada permanece sempre igual, tudo flui e retoma seu caminho.

Muitas pessoas estão sempre focadas no que aconteceu no passado, e isso se torna um fardo pesado que carregamos no PRESENTE.

Mesmo que seja doloroso, vamos aceitar e assumir o passado e aprender a perdoar. 

Isso nos fará sentir mais livres e nos ajudará a nos concentrarmos no que realmente importa: “O Aqui e Agora”. Vamos ser Livres!


3.º Princípio do Desapego:

Liberto-me e permito que os outros também sejam livres.

“Assumir que a liberdade é a forma mais plena, íntegra e saudável de aproveitar e compreender a vida em toda a sua imensidão”
Ser livre não nos impede de criar vínculos com os outros. Criar vínculos, amar e ser amado, fazem parte do nosso crescimento pessoal.

O desapego significa que nunca se deve assumir a responsabilidade pela vida dos outros, que eles não podem nos impor seus princípios e nem tentar prender-nos. 

É assim que surgem os problemas de relacionamento e com sofrimento.

 Os apegos exagerados nunca são saudáveis

Temos como exemplo aqueles pais obcecados por proteger os filhos, que os impedem de crescer e avançar com confiança para explorar o mundo.

A necessidade de nos desapegarmos é fundamental nesses casos; cada um um deve sair dos seus limites de segurança para enfrentar o imprevisto e o desconhecido.


4.º Princípio do Desapego: 

As perdas irão acontecer mais cedo ou mais tarde.

Devemos aceitar que, nesta vida, nada dura para sempre.

A vida, os relacionamentos e até os bens materiais acabam desaparecendo como fumaça, escapando por uma janela aberta ou deslizando através dos nossos dedos.

As pessoas vão embora, as crianças crescem, alguns amigos somem e perdemos alguns amores… Tudo isso faz parte do desapego.

Temos que aprender que isso é normal e enfrentar essa situação com tranquilidade e coragem.

O que nunca pode mudar é a nossa capacidade de Amar. Começar sempre por nós mesmos.


https://amenteemaravilhosa.com.br/as-4-leis-do-desapego-liberacao-emocional/



COMO PRATICAR O DESAPEGO


Nas nossas vidas, formamos muitas relações de dependência e alianças. Algumas dessas relações podem ser boas para nós, motivando-nos a dar nosso melhor. Outras, porém, se não tivermos cuidado, podem nos levar à destruição por meio de mudanças, perda, traição ou tragédia.
Praticar o desapego nos permite controlar nossas emoções e sentimentos em relação às ligações que criamos na vida, de modo que não as deixemos que nos controlem.

1- Identifique por que você acha que tem um problema com apego.
Já teve uma crença ou uma fé muito forte em algo, mas acabou desiludido?
Continua atrás de uma pessoa que o/a abandonou ou deixou de se importar?
Há coisas na sua vida que permitiu que o definissem?
Sofreu alguma perda ou uma tragédia muito grande?

2- Evite formar laços pouco saudáveis.
Normalmente, é melhor adotar novas crenças e novos amigos aos poucos.
Não desperdice toda a sua energia jogando suas emoções em uma só pessoa ou crença; investigue-as a fundo para evitar desapontamentos.

3- Aprenda a lidar com certos problemas de apego.
Eles podem travar nosso progresso na vida.
É preciso que lidar com eles para  nos certificarmos de que conseguimos recomeçar e continuar a crescer.
A seguir, há algumas relações  que travam as pessoas:
-Mudança de crenças.
Em algum momento da nossa vida, talvez, nos tenhamos apoiado uma causa ou nos termos considerado seguidores de algo que agora vemos com desagrado ou desdém.
Crenças antigas são só isso: crenças antigas. Nós devemos nos focar em fazer com que as crenças atuais sejam moralmente justificáveis em vez de desperdiçarmos tempo e energia preocupando-nos com o que acreditava-mos antes.
Se tais crenças antigas eram detestáveis, Nós devemos tentar nos redimir por elas ajudando quem ofendeu ou magoou.

-Relacionamentos com pessoas indiferentes ou tóxicas.

Devemos abandoná-las.
Perceber que todos os sentimentos de amizade ou Amor mútuos que sentimos por essa pessoa foram originados da maneira errada.
Isso não quer dizer que não passamos bons momentos com essa pessoa, apenas que devemos largar a situação toda até que ele ou ela note o que fez de errado.
(nota: isso não se aplica a Violência doméstica ou a relações abusivas. Procurar proteção junto das autoridades policiais ou aconselhamento e ajuda legal nesses casos).

-Apego a coisas.

Muitos seres humanos têm tendência a deixar que seus pertences os definam e, no fim das contas, o que possuem pode aprisioná-los.
Se não conseguem se livrar da tralha, da falta de organização, mudar seu estilo de vida por não sermos capazes de acomodar os tesouros que fomos acumulando, é hora de desapegar.
Fazer isso, liberta-nos para vivermos com um propósito em vez de com o conforto imaginário dos nossos pertences.


-Tragédia pessoal ou perda.

Podemos ter sofrido uma experiência trágica na nossa vida e podemos estar tentando nos agarrar ao passado ou culpando a nós mesmos.
Ficar de luto é um processo natural da vida, mas não se pode viver com isso para sempre.
Não esquecer de que existe apenas um tempo real, que é o PRESENTE.
Ao apegar-nos ao passado, abandonamos o presente e acabamos nunca vendo o futuro.
Se não tomarmos cuidado, fica fácil culpar a nós mesmos ou assumir que somos incapazes de seguir em frente.
Há muitas outras pessoas que precisam de encorajamento e de Amor e, só porque era tarde demais para mudar a sua situação, isso não quer dizer que não possamos ajudar outros que estejam passando por algo parecido.

4- Parar de temer perdas.

Apego ao trabalho, a pessoas específicas, a pertences ou a crenças pode nos atolar no medo de perder esses pontos-chave nas nossas vidas.
Quando as coisas dão errado, o que é inevitável às vezes, nossa tristeza pode bloquear nosso crescimento e nos paralisar.
Aceitar o momento como ele é e acreditar que o que nós temos agora é suficiente. Além disso, sermos pro-ativos de modo a prevenir que fiquemos muito vulneráveis.
Se as coisas não estão dando certo em alguma situação, fazer planos para mudar nosso papel nela, como enviar currículos, fazer uma transformação na nossa aparência, mudar de curso na faculdade, etc.

5- Fazer amizade consigo mesmo.

Nossa autoestima deve vir de dentro, não do que nós percebemos o que os outros pensam.

O apego aos outros se torna doentio quando nos mantemos cercados de pessoas tóxicas só por causa do medo de ficarmos sozinhos ou de sermos excluídos.

Ao tornar-nos amigos de nós mesmos, não temeremos tanto a solidão e também vai nos abrirmos para um grupo mais amplo de pessoas em vez de nos mantermos ligados a poucas pessoas.
Vamos esforçar-nos para manter relacionamentos saudáveis com as pessoas com quem nós interagimos diariamente, dando mais espaço para alguns e para nós próprios e não esperando muito dos outros.

-Interagir com novas pessoas e termos abertura a novas relações.
Embora isso não signifique nos desapegarmos de alguém para substituí-lo por outro, abrir-nos às possibilidades permite que mais pessoas entrem na nossa vida e que fiquemos menos tentados a nos agarrar a elas.


6- Parar de viver uma ilusão.

Embora ainda seja importante fazer um esforço para sermos pessoas melhores, para termos um amanhã melhor, aceitar o que temos no momento é vital para vivermos no AGORA e, assim, evitar a ilusão de que nossa felicidade e nossa realização pessoal dependem de possibilidades que ainda não aconteceram.

Não nos apeguemos a esperanças ou a ideias de modo que elas sejam desculpas para consertar as coisas que não estão dando certo na nossa vida no momento.
Aceitar as coisas como elas são e trabalhar no que quer melhorar com calma e foco.

-Uma obsessão com o FUTURO é um apego tão perigoso quanto uma obsessão com o PASSADO.
Quando nossa mente está no FUTURO, perdemos o AGORA, e o quão bem viver o AGORA fará toda a diferença no que conquistaremos no AMANHÃ.
  
7- Aprender a se desapegar de sentimentos.

Eles podem ser poderosos, mas, se deixarmos que nos controlem, vão aprisionar-nos com mestria.
Aceitemos que, às vezes, sentimos dor e perda, mas que podemos escolher entre sofrer para sempre ou superar.
Sentimentos são mais saudáveis quando expressados que quando contidos, e fazer isso vai ajudar-nos a lidar com eles de forma mais produtiva que os armazenar em nós.
Escreva um diário, poemas, posts anónimos de blogs, escreva uma carta e queime-a depois, fale com um amigo invisível ou com um confiável.
Encontrar maneiras de exteriorizar nossos sentimentos de modo que eles não se tornem tóxicos.
  
8 - Depois de nos ajudarmos, contar aos outros como nós vivemos.

Deixar que outras pessoas ganhem nossa confiança e adotar novas crenças aos poucos é a maneira mais prática de usar a filosofia do desapego, e não precisamos ser um “eremita” para fazê-lo.

Ensinar aos outros sobre a filosofia do desapego pode ajudar independentemente das crenças ou das situações em que eles estão.
Podemos falar com as pessoas, escrever num blog, twittar; apenas podemos abrir-nos sobre nossa experiência de modo que os outros possam aprender com ela também.

9- Entender que todas as coisas vêm e vão.

Praticar:

-Ser sociável, amigável e extrovertido.

Nossa meta é evitar dor emocional, não ser um eremita de viver completamente isolado.

Esse tipo de filosofia de desapego é gerada para aplicações práticas.

Ser ativo na solução dos nossos problemas é o melhor caminho para aliviar a solidão e a depressão.

Evidências.

As pessoas devem notar a confiança e a felicidade que irradia de nós.
Não haverá necessidade de explicar se o que propagamos e praticamos mostrou resultados positivos. Os outros verão os benefícios automaticamente. 

Fontes e Citações

https://pt.wikihow.com/Praticar-o-Desapego
Leo Babauta, Letting go of attachment, http://zenhabits.net/zen-attachment/ – research 

Aos leitores
 
Desejo toda a felicidade e Boa Sorte!

OBRIGADO! OBRIGADO! OBRIGADO!

Muita Luz e Amor!

Américo Fonseca



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